Prezados Clientes (CIL),
Por
meio deste, informo a todos:
Estamos
a ter um número grande de pedidos da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL),
cujas solicitações são contínuas e exaustivas.
Visto
que:
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A CIL está levando mais de dois anos para emitir uma primeira análise ou
solicitação, e, em raríssimas ocasiões, o certificado é emitido sem ocorrer
pedidos ou solicitações de documentação adicional.
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A CIL está a pedir revisão das árvores genealógicas, solicitando que sejam
retirados “datas e local desconhecidos” para eventos (batismo, casamento e
óbitos) quando não temos tais informações, sendo que, esta era a orientação de
preenchimento no próprio site da instituição e modelo de árvore genealógica da
própria CIL.
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Temos vivenciado situações em que, muitas vezes, pessoas da mesma família que
iniciaram processos na CIL com o mesmo relatório genealógico, tem resultados
diferentes, como, por exemplo, um membro da família receber a certificação e o
outro não, sendo que entraram com a mesma documentação.
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Em diversas ocasiões, mesmo quando uma ligação familiar está bem embasada, com
um inventário ou outro documento, a CIL solicita documentos adicionais
(geralmente certidão de casamento), sendo que, muitas vezes, estes documentos
não existem ou não possuem a informação requisitada pelos mesmos (por exemplo,
registros de casamento que não mencionam os pais dos noivos – omissão muito
comum no Séc. XIX).
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Bibliografias, antes aceitas, não são mais. Apenas a Genealogia Paulistana têm
sido aceita, para gerações mais antigas.
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Os critérios de avaliação foram alterados consideravelmente, sem aviso prévio e
sem publicação no site da instituição.
Todas
estas mudanças se aprofundaram a partir de setembro/2022. O governo português,
na época, imputou para a CIL maior responsabilização no processo de
certificação, o que alterou as emissões de certificados. Infelizmente NÃO
existe nenhuma garantia de que o processo será bem-sucedido, visto que a
própria instituição (CIL), não considera aquilo que ela mesma já aprovou. A
considerar que é uma entidade que não tem obrigatoriedade jurídica para emissão
do certificado, cabe-nos tentar cumprir o que se pede. A lembrar que estamos no
âmbito do direito português.
Processos
Familiares - Comunicado:
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Quanto aos pedidos de revisão de árvore genealógica, vou efetuá-las apenas uma
primeira e única vez, e enviar o arquivo em WORD para os senhores, para que
possam efetuar os ajustes posteriores requisitados pela CIL.
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Do momento que envio este aviso adiante, NÃO VOU RESPONDER A CIL pedidos de
documentação complementar para gerações já aprovadas no certificado “matriz”.
Quando fui contratado para o processo familiar, o objetivo era apenas a
formalização deste, e não fui pago para pesquisa documental e genealógica
complementar nas gerações antigas / já aprovadas (que requer buscas de
certidões e documentos – quando existem).
SE
VOCÊ RECEBEU ALGUMA SOLICITAÇÃO DA CIL, siga abaixo as instruções:
1. Pendência que exige nova árvore
genealógica (modelo B):
Entrar
em contato através do meu e-mail saulo_franco@yahoo.com.br e solicitar a
árvore genealógica em WORD, para que o senhor(a) faça a formatação de acordo
com o solicitado pela CIL. Quando houver a recomendação de retirar da árvore a
expressão “data e local desconhecidos”, você deve substitui-la por “Minas
Gerais, Brasil” ou “Ceará, Brasil”, “São Paulo, Brasil” ou “Portugal”, a
depender da geração e contexto dos antepassados.
2. Pendência que exige envio de nova
procuração:
Verificar
com advogado(a) ou modelo de procuração no próprio site da CIL.
3. Pendência que exige o novo envio do
formulário:
Verificar
com advogado(a) ou formulário (modelo) no site da CIL.
4. Pendência que exige uma nova
autorização familiar:
A
CIL está a exigir que somente o requerente que pagou € 500,00 de donativo possa
assinar a autorização familiar. Por anos, não foi assim; várias pessoas que
receberam os certificados transmitiam a autorização – o que não aceitam mais.
Então, deverá verificar com quem lhe forneceu a autorização familiar a seguinte
informação: quem foi a pessoa que fez o pagamento dos 500 euros na linha? Essa
pessoa deverá compartilhar bisavós com você e assinar nova autorização.
Caso
não possua isso, eventualmente deverá fazer o complemento do donativo restante.
5. Exigência / solicitação de
documentação da linha – documentos adicionais:
Verificar
informações / documentos em cartórios (após 1889) ou Inventários/Fóruns
Regionais, Igrejas/Dioceses (anterior a 1889) ou registros/digitalizações no
Family Search. Verificar também com o familiar que deu a autorização a
documentação utilizada no relatório genealógico inicial.